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Rede viária da zona Centro regista “forte circulação rodoviária” e “elevados índices de sinistralidade”. Segurança da população deve motivar requalificação urgente.
O Partido Social Democrata alerta para a necessidade de proceder a uma intervenção urgente do IC2, entre Leiria e Pombal, e do IC8, entre Pombal e Ansião, em pergunta regimental dirigida ao ministro do Planeamento e das Infraestruturas.
Os deputados recordaram a marcha lenta realizada em 27 de março, na qual “autarcas e população se juntaram para reclamar a necessidade de ser realizada uma intervenção urgente na requalificação deste troço do IC2 que é uma via com uma forte circulação rodoviária e com elevados índices de sinistralidade rodoviária”.
Depois de vários sinistros, de notícias a darem conta dos mesmos e de manifestações da população, decorreu “a última intervenção significativa”, em que se procedeu à “colocação do separador central na entrada de Leiria”, lembra o PSD. “Contudo, esta intervenção é manifestamente insuficiente porque não foi alargada ao restante troço do IC2”, acrescenta.
IC8: é preciso garantir a segurança
Também o IC8, que liga Portugal e Ansião, precisa de ser requalificado. “Estamos a falar de um troço de apenas 20 km que necessita de intervenção urgente para tornar esta via num verdadeiro perfil de IC e para garantir a segurança rodoviária de quem circula nesta via”, afirmam os social-democratas.
De Leiria à Figueira da Foz: troço tem “vários pontos problemáticos”
O Ministério do Planeamento e das Infraestruturas deve, ainda, responder se “existe algum projeto estruturante de beneficiação da EN 109”, mais concretamente na zona do Carriço, também concelho de Pombal. O PSD alerta que se trata de uma zona com “elevada sinistralidade rodoviária”.
O troço que liga Leiria, Figueira da Foz e segue para Aveiro é muito movimentado e tem “vários pontos problemáticos”, denunciam os sociais-democratas em pergunta regimental. A Infra-Estruturas de Portugal tem sido interpelada no sentido de garantir a segurança rodoviária neste troço. Contudo, e de acordo com os social-democratas, não há “até ao presente momento, nenhum dado concreto relativamente à intervenção neste troço”.
