Pedro Passos Coelho: “São precisas lideranças que não gastem o que se herda”

8 de abril de 2017
PSD

O Presidente do PSD afirmou ainda que as pessoas devem estar no centro da ação política

 

 

Foi durante a apresentação da candidatura de Álvaro Almeida à câmara do Porto que Pedro Passos Coelho afirmou que, à semelhança do que se passa na cidade, Portugal está parado desde que o atual Executivo tomou posse.

 

Vive-se da herança que foi recebida e do adiamento”, disse o Presidente do PSD. “Gere-se a conjuntura e não é assim que se constrói o futuro. Se ambicionamos algo para futuro, é preciso fazer mais do que administrar o que se herda. É preciso atuar, criar um dinamismo próprio que nos possa permitir sonhar mais alto e atingir metas mais ambiciosas. Se gerirmos a circunstância, o que vai acontecer é o definhamento. É preciso uma dinâmica própria em que as pessoas estejam no centro da ação política. São precisas lideranças de futuro e não lideranças que gastem o que se herda.”

 

O líder social-democrata afirmou hoje que o PSD, como partido com o processo autárquico mais adiantado, está muito bem preparado para as eleições de 1 de outubro, tendo sempre presente que está a trabalhar para servir as pessoas, que estão no centro da ação política.

 

Foi perante casa cheia que Pedro Passos Coelho afirmou que todos podem contar “com a maior união e coesão, do Partido e do eleitorado, para fazer das eleições um momento que mostre o quão grande é o PSD”.

 

O líder da oposição dirigia-se assim aos que, no debate público, dão a entender que o PSD parte em desvantagem para as eleições. Tal como afirmou “o PSD está sempre no centro das avaliações e muitas vezes cria-se a ideia de que estas são um obstáculo intransponível. É como se estivesse decidido que vamos perder. Não sei se esta abordagem corresponde a uma intenção de desmobilizar, mas aos que estão a prestar o serviço de baixar as expectativas, gostava de dizer que somos da raça que nunca nos deixamos desmobilizar mesmo quando nos pintam o retrato de forma mais adversa à escala nacional”.

 

O líder social-democrata não deixou de sublinhar que “um grande partido como o PSD nunca se demitiria de disputar uma Câmara tão importante quanto esta. Vai uma grande diferença entre candidatar uma personalidade independente ou desistir de candidatar para apoiar um independente.”