«Os sinais positivos dão agora sentido aos sacrifícios que todos tivemos de fazer»

28 de janeiro de 2015
PSD

O Ministro da Defesa Nacional começou a sua intervenção
apelando ao orgulho dos Social-Democratas pelos resultados alcançados após 3
anos de dificuldades: «Tenho muito orgulho em fazer parte deste Governo, temos
todos muito orgulho neste Primeiro-Ministro que foi capaz de resistir nos
momentos mais complicados a todo o tipo de pressões e colocou sempre os
interesses nacionais acima dos interesses particulares dos partidos», afirmou,
acrescentando de seguida: «Estamos num ano em que a nossa auto-estima deve
subir”.

José Pedro Aguiar Branco enumerou depois os sinais positivos
alcançados no âmbito das contas públicas, do desemprego e das taxas de juros,
comparando os níveis herdados da governação socialista com a realidade concreta
actual: «Os sinais positivos não são obra do acaso, chegámos aqui porque
tivemos coragem de fazer reformas estruturais, os sinais positivos dão agora
sentido aos sacrifícios que todos tivemos de fazer».

O governante recordou ainda que «em 2011, o que se discutia
era se Portugal saía ou não do Euro; hoje, estamos a discutir se Portugal
cresce mais ou menos algumas décimas», advertiu, explicando que os resultados
positivos que começam a consolidar-se resultam das reformas efectuadas em todas
as áreas de governação: «Nada disto é obra do acaso», reafirmou.

Após detalhar as reformas na sua área da governação, José
Pedro Aguiar Branco disse que se trataram de «verdadeiras reformas que
contribuíram decisivamente para os resultados globais positivos que Portugal
começa a registar. Esta é a realidade objectiva. Nunca ninguém reduziu tanto a
despesa pública em tão curto período de tempo como este Governo e sem
comprometer a coesão social».

Por fim, Aguiar Branco deixou uma mensagem de mobilização
aos Social-Democratas. Primeiro, afirmou não ignorar que 2015 é um ano
eleitoral, mas garantiu que tal não significa «que façamos eleitoralismo, isso
é uma coisa totalmente diferente». Depois, clarificou que os Portugueses sabem
que o PSD continua fiel à herança de Francisco Sá Carneiro, isto é,
«colocaremos primeiro o País, depois todo o resto, ao contrário do que fez o PS
antes de deixar o País sem dinheiro. Não vamos iludir, não vamos fingir». Por
fim, o governante apelou à energia do PSD para enfrentar as eleições
legislativas com esperança e orgulho: «Estou optimista, estou confiante».