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Pedro Passos Coelho afirmou, no final de uma visita à Autoridade Nacional de Protecção Civil em Oeiras, a necessidade que o actual Governo tem de se preocupar com o rumo que Portugal está a seguir:
"Espero que o primeiro-ministro olhe para as duas coisas: para os factos que já temos, que não são positivos, e para as projeções que são feitas a partir desses factos, que não são boas também e isso exigiria, com alguma humildade, correções que quanto mais cedo ocorrerem, melhor nos permitirá contrariar as previsões que estão a ser feitas", defendeu o Presidente do PSD.
"Se o primeiro-ministro gosta de olhar para os factos, eu achava bem que olhasse para os factos negativos que têm vindo a ocorrer e que, projetados para a frente, nos prometem maus resultados para futuro", disse.
Na opinião do líder do PSD, "as previsões não são a confirmação de resultados que ainda não chegaram, mas não se podem deitar para o lixo e significam que, se não houver correção da trajetória económica que está a ser seguida, as previsões apontam qual será o resultado final", que "não é um bom resultado".
"As previsões que foram agora apresentadas pelo Banco de Portugal bebem nos factos que foram observados na economia portuguesa no último trimestre de 2015 e sobretudo agora no primeiro trimestre de 2016. O facto do Banco de Portugal ter corrigido as suas previsões incorporando estes factos, chegando a previsões piores, significa que os factos que já são apurados são piores do que aqueles que existiam antes", explicou.
