OE2018: “O Governo está a fazer os mínimos que lhe competia”

10 de novembro de 2017
PSD

Para Marco António Costa, o Orçamento do Estado para 2018 tem em falta um conjunto de medidas que importa vir a assumir, nomeadamente no âmbito dos fogos florestais. “Há um conjunto de medidas, no âmbito dos fogos florestais, que são essenciais para existir uma preparação e uma organização no combate aos fogos nos próximos anos”.

“O Governo está a fazer os mínimos que lhe competia. Podia ser mais ambicioso e estar a preparar melhor o país para futuro”, refere. Acrescenta ainda que o Governo devia estar aproveitar as “boas circunstâncias” como ter “petróleo barato, juros baratos, a economia a crescer e um ambiente internacional favorável” - “para que quando um deste elementos entrar em contraciclo, não sermos os primeiros a ‘tombar’. Porque os países que não estão preparados são os que sofrem mais, e isto já nos aconteceu no passado.”

No que fiz respeito à saúde, o vice-presidente do PSD destaca que se deviam aplicar determinadas reformas para combater o desperdício da saúde:  Há muito a fazer na saúde, as tais reformas estruturais que são precisas efetuar. Também nesta área o Governo não tem apresentado ambição. O Governo em vez de ter uma política de reformas que afronte algumas das área em que a despesa é mais forte, para melhorar a qualidade de serviços e, assim, reduzir os custos – aquilo que observamos é este conformismo, este comodismo, esta falta de ambição que na minha ótica e, em muitos de nós do PSD, não é favorável para o futuro do país”, declarou.

Face às projeções de crescimento económico da zona euro para 2017 pela Comissão Europeia, Marco António Costa considera que  “é, acima de tudo, positivo para os Portugueses e para o País”.

“Estas projeções podem incentivar o Governo a ter uma maior ambição no Orçamento do Estado para 2018 e também nos objetivos atingir”, afirmou o vice-presidente do PSD.

Veja as declarações na íntegra aqui.