Não queremos ganhar eleições para perder o país

22 de janeiro de 2015
PSD

O Secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social considerou que “voltar atrás nas políticas reformistas que o Governo iniciou em 2011 representaria um verdadeiro desastre para a sociedade portuguesa nos próximos anos”. O membro participou nas Jornadas para a consolidação, o crescimento e a coesão, dedicadas ao tema “Um Caminho para o Crescimento e o Emprego”, que decorreram em Faro a 22 de Janeiro.


O membro do Governo aproveitou a ocasião para traçar o percurso, as medidas e os resultados obtidos desde 2011. A situação de pré-bancarrota herdada do Governo do Partido Socialista foi caracterizada por Agostinho Branquinho como “uma das mais difíceis da História da democracia portuguesa”. Para a combater, o membro do Executivo relembrou todas as medidas difíceis que houve que tomar mas que eram as únicas que, de uma forma responsável, poderiam combater as origens da crise, resolver uma década de estagnação e devolver a confiança à sociedade portuguesa. Ainda assim, relembrou, o “Presidente do PSD e Primeiro-Ministro sempre considerou como ponto de honra a existência de um Plano de Emergência Social que salvaguardasse as famílias de menores rendimentos”.


A finalizar, Agostinho Branquinho garantiu que o conjunto de reformas estruturais em curso vai continuar independentemente dos ciclos eleitorais que se avizinham. “Não queremos ganhar eleições para perder o país”, sublinhou.


Não há retrocesso possível
Teresa Leal Coelho, vice-Presidente da Comissão Política Nacional do PSD, destacou na sua intervenção que o partido deverá defender a impossibilidade de qualquer Governo poder contribuir para o aumento do défice da forma como tem acontecido na história da democracia em Portugal. Aliás, a responsável social-democrata relembrou “a despesa não contabilizada e ocultada”, verificada e herdada em 2011 quando o atual Governo tomou posse. “Foi por essa razão que o Primeiro-Ministro foi obrigado a dizer que Portugal teria de ir além da troika. Estranhamente, os autores desse défice oculto parecem já ter esquecido esta circunstância”.


A vice-Presidente da CPN relembrou ainda que as intervenções do FMI em Portugal foram consequência das políticas despesistas do PS e que, como dizia Francisco Sá Carneiro, coube sempre ao PSD recuperar as situações catastróficas herdadas, a dirigente social-semocrata foi peremptória em defender que “não há retrocesso possível” nas atuais políticas reformistas.


 Luís Gomes, Presidente da Comissão Política Distrital do PSD de Faro, iniciou os trabalhos destas Jornadas com o elogio ao trabalho social do Governo, mesmo em período de grande dificuldade financeira e em circunstâncias muito difíceis, como no caso do mercado social de arrendamento.