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O PSD quer ouvir, no Parlamento, o ex-presidente da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), Joaquim Leitão, para esclarecimentos sobre a falta de utilização do software Traces, durante o combate aos incêndios florestais e rurais de 2017.
“Sabemos que esta ferramenta foi entregue ao Ministério da Administração Interna, mas nunca chegou ao organismo que dela mais precisava, a ANPC”, disse o deputado social-democrata Maurício Marques, para quem a situação é “demasiado grave, face aos trágicos acontecimentos ocorridos durante o corrente ano”.
Num requerimento para ouvir o anterior responsável máximo pela ANPC, no Grupo de Trabalho da Temática dos Incêndios Florestais, os deputados social-democratas referem que o software Traces foi adquirido em 2015 por 200 mil euros à Motorola. Maurício Marques, coordenador do PSD na Comissão de Agricultura e Mar, explica que “após várias queixas de funcionamento do Sistema, entendeu o anterior Governo implementar uma ferramenta que permitisse monitorizar em tempo real a cobertura do SIRESP”. No entanto, segundo a informação tornada pública, e apesar de terem passado dois anos, a ANPC nunca teve acesso à utilização do referido sistema Traces, nem mesmo após a solicitação da licença por parte desta à tutela, em agosto, já depois da tragédia de Pedrógão Grande.
Tal como já admitiu Joaquim Leitão, a utilização do sistema Traces “habilitaria o comandante das operações de socorro, de qualquer teatro de operações, a ter informação fidedigna acerca da cobertura da rede SIRESP e de outras redes convencionais na zona”.
Software Traces: monitorização em tempo real da cobertura de rede
Refira-se que o sistema foi entregue ao Estado português com duas licenças de utilização, uma para a ANPC e outra para a Secretaria-geral da Administração Interna (SGMAI), mas esta última reteve as duas licenças, impossibilitando a sua utilização por parte da Proteção Civil.
Ao monitorizar em tempo real a cobertura da rede SIRESP, o software Traces fornece informação fundamental no apoio à tomada de decisões no comando operacional dos combates aos incêndios, nomeadamente quanto à melhor localização dos postos de comando e das antenas móveis do SIRESP. Precisamente, aspetos que, de acordo com os peritos da comissão técnica independente, terão sido incorretamente avaliados no caso dos incêndios de Pedrógão.