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Rui Rio desafia o Governo a explicar aos portugueses o motivo pelo qual foi injetado tanto dinheiro na Caixa Geral de Depósitos. “Todos sabemos que estão em causa imparidades, mas elas resultam da concessão de crédito atribuído pelo banco público a alguns clientes. Era bom que soubéssemos quem é que usufruiu desse crédito malparado em valores astronómicos”, concretiza o Presidente do PSD.
Rui Rio alerta que o orçamento aprovado não é o orçamento executado, porque há uma série de cativações que o ministro das Finanças está a fazer. O PSD desconhece se a despesa que está inscrita é real ou se o Governo está a acumular e esconder “faturas na gaveta”. Há uma série de operações não contabilizadas e, por exemplo, as dívidas do Serviço Nacional de Saúde estão a crescer.
O Presidente do PSD quer um défice em 2018 inferior a 0,9% e não menos que 3% do PIB. Pede um programa de racionalização da despesa pública que permita começar a fazer uma redução progressiva da carga fiscal.
Sobre o sentido de voto do Orçamento do Estado para 2019, Rui Rio esclarece: “O PS teria de fazer uma inversão brutal do que é um governo do Partido Socialista apoiado pela esquerda”.