Gestão imperdoável na CGD. Culpa é do ministro das Finanças e do primeiro-ministro

3 de janeiro de 2017
PSD

O Partido Social Democrata lamentou esta terça-feira a situação “imperdoável” que se vive na Caixa Geral de Depósitos (CGD), estando esta a ser gerida por SMS e e-mail, depois de António Domingues ter informado que não continuaria à frente da sua gestão.

A CGD vive uma situação imperdoável e a responsabilidade é do ministro das Finanças e do primeiro-ministro. Nunca se assistiu a nada assim", afirmou Hugo Soares.

O Deputado do Grupo Parlamentar do PSD, que também destacou na sua declaração à comunicação social o "crescimento medíocre no último ano" da economia portuguesa, lamentou que no reinício dos trabalhos da comissão de inquérito à CGD, António Domingues e o ministro das finanças não sejam ouvidos, destacando que esse foi o desejo da esquerda parlamentar:

"Numa atitude sem precedentes, a esquerda parlamentar impediu a comissão de inquérito de ouvi-los. Uma atitude que demonstra arrogância que a esquerda unida e a esquerda radical vêm demonstrando neste parlamento", referiu Hugo Soares afirmando mesmo que “as esquerdas parlamentares são forças de bloqueio ao desenvolvimento normal da comissão de inquérito".

O Deputado do PSD também afirmou que, no âmbito da Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa (COFMA) agendada para amanhã, se esclareça “os motivos que levaram à saída de António Domingues", bem como "quais os acordos feitos entre António Domingues e o ministro das Finanças".