Forças de segurança: “é um investimento que precisa de ser realizado"

24 de novembro de 2016
PSD

Foi na 1ª Convenção Anual de Administração Pública “Reforma do Estado: principais estratégias e desafios” que Pedro Passos Coelho advertiu para as deficiências que diz persistirem nas forças de segurança, considerando que não estão suficientemente equipadas para cumprir a sua função.

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, advertiu para as deficiências que diz persistirem nas forças de segurança, considerando que não estão suficientemente equipadas para cumprir a sua função.

Para Pedro Passos Coelho, este é um "investimento que precisa de ser realizado e que não está sequer previsto".

"O Estado não consegue fornecer sequer a farda aos seus polícias. Dá-lhes um subsídio. As remunerações não são aquelas que se esperariam de quem trata da nossa segurança. Há muitos problemas por resolver. Mas ninguém discute que esta é uma função que pertence ao Estado", sublinhou.

Aliás, o líder do PSD reforçou que a "justiça, a segurança e a defesa são indelegáveis", mas "precisam de estar dimensionadas à nossa escala de hoje".

Referindo que "é importante ter segurança de proximidade, dimensioná-la e formá-la", Pedro Passos Coelho acrescentou que "é preciso saber se depois conseguimos ou não que esteja suficientemente equipada para poder atuar". E "não está".

Antes de terminar, o presidente do PSD deixou duas perguntas, para as quais a reforma do Estado tem de responder: "Qual o Estado que queremos e o que estamos dispostos a pagar para o ter".