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Rui Rio anunciou hoje que o PSD vai manter a sua “posição de cooperação” e “votar a favor da prolongação do Estado de Emergência”, assumindo desta forma uma postura coerente e responsável perante os superiores interesses dos portugueses.
“Esta é a hora de unir esforços e combater um inimigo comum. Não dar ao governo os instrumentos de que precisa para combater a pandemia, para depois dizer que as coisas correram mal, não está de acordo com o interesse nacional”, disse.
Nas suas declarações, proferidas após uma audiência com o Presidente da República, o Presidente do PSD reforçou que “aquilo que é importante é que o país consiga ultrapassar da melhor maneira este problema, e não que o PSD, numa situação destas, procure retirar aproveitamento de um eventual descontentamento, esquecendo que em primeiro lugar está o país”.
Sobre o Natal e a Passagem de Ano e as restrições que se avizinham, Rui Rio defendeu que “o governo do Partido Socialista deve dizer o mais rapidamente possível como é que pretende tratar o Natal, porque as pessoas têm que se organizar para isso”. O líder social-democrata compreende que “o governo possa decretar para o Natal uma situação de menor rigor relativamente ás medidas que têm estado em vigor, por ser uma data especial, uma festa da família, e porque as pessoas têm sido martirizadas com muitas condicionantes”.
Relativamente à passagem de ano, Rui Rio entende que as restrições sejam mais apertadas do que no Natal e apelou à precaução. “É bom que não se estrague aquilo que está a melhorar, porque rapidamente se estraga. Esse é o melhor incentivo que os portugueses devem ter”, até porque “o problema está muito longe de estar resolvido. O próprio plano para a vacinação comprova que isto não se resolve em 30 ou 60 dias, prolonga-se pelo ano inteiro para se conseguir a imunidade pretendida.”
Ainda sobre o plano de vacinação, Rui Rio referiu que se a estratégia de vacinação procurar vacinar o grupo de pessoas mais vulneráveis e que que mais têm recorrido ao internamento e aos cuidados intensivos, nomeadamente os mais idosos, isso permitirá “libertar o Serviço Nacional de Sáude, que é a nossa grande luta”.