“Está ao nosso alcance ganharmos as eleições autárquicas”

26 de junho de 2016
PSD

O Presidente do PSD mostrou-se confiante numa vitória do partido nas autárquicas de 2017, admitindo que a preocupação dos sociais-democratas não se esgota nessas eleições, mas centra-se no futuro do país.

Creio que está ao nosso alcance ganhar as eleições autárquicas”, afirmou Pedro Passos Coelho na sessão de encerramento da Convenção Autárquica Distrital do PSD Lisboa que se realizou em Cascais.

Considerando que as autárquicas são “muito importantes” para o próximo ciclo de governação local, Pedro Passos Coelho disse que “o tempo até essas eleições ocorrerem é também um tempo muito importante para Portugal" que "não se esgota, do lado do PSD, na preocupação das eleições autárquicas”.

Eu hoje estou preocupado com o que se passa no nosso país”, afirmou Pedro Passos Coelho, criticando o atual governo socialista (com apoio parlamentar do PCP, Bloco de Esquerda e Verdes) por ter “invertido uma tendência positiva”, pela relação com a União Europeia e pela “demagogia barata”.

Para o líder do PSD, o atual executivo “governa não a pensar na prosperidade, mas no discurso. Como se estivesse empenhado em eleições daqui a três, quatro ou cinco meses. E não como quem está a pensar no país que vamos ter daqui a três ou quatro anos”.

E defendeu: “Se estivesse preocupado com país, estaria a governar o país de forma totalmente diferente.”

A política não se faz para conquistar câmaras e freguesias, para poder dizer que temos um maior número do que os outros. Faz-se porque aquilo que nos move é a ideia de que temos um bom projeto”, salientou.

Pedro Passos Coelho insistiu ainda na crítica ao Bloco de Esquerda, que disse hoje que, caso a Comissão Europeia avance com sanções contra Portugal por défice excessivo, colocará na agenda um referendo em Portugal sobre a Europa.

Nós hoje temos partidos que estão na solução do Governo e que acham que podem instrumentalizar os portugueses nas suas bravatas contra a União Europeia. Se houver sanções nos ameaçamos com referendo. Sentido de responsabilidades com que é posta. O que eu vi hoje do Bloco de Esquerda mostra a enorme desconsideração com que se olha para os portugueses. Os portugueses são instrumento da sua luta política, não o objetivo da sua luta política”, comentou.