Esquerda quer acabar com a caça

9 de maio de 2017
PSD

O PCP e o BE pretendem acabar com a caça em Portugal ao invés de “mitigar a caça selvagem e sem ética”. Nos transportes, o Governo reduziu para metade o serviço de Metro na Amadora e, em toda a linha, os utentes sofrem com atrasos. Nas Forças Armadas as cativações prejudicam operações militares e, na Saúde, o PSD apresenta proposta para reforço da vacina contra o sarampo.

Para Nuno Serra, deputado do PSD, as iniciativas parlamentares apresentadas pela esquerda (PCP, BE e PAN) sobre a atividade cinegética em Portugal, apenas visam acabar com a caça. “O conjunto de diplomas não pretende melhorar a condição animal, preservar a biodiversidade, ajudar a erradicar as doenças dos animais, não mitigam a caça selvagem e sem ética. Apenas e tão só têm o objetivo de acabar com a caça em Portugal”, sublinhou Nuno Serra.

O deputado do PSD considera lamentável a forma pouco séria como são apresentadas as propostas. “A leviandade, a incoerência e o conteúdo obsoleto das propostas é tão grave que o valor das coimas ainda é apresentado em Escudos”, refere Nuno Serra. “Aqueles que hoje pedem mais contratação de veterinários nunca tiveram a coragem de pedir a contratação de mais médicos de família para os portugueses”, exemplificou Nuno Serra.

De acordo com o deputado, “como as pessoas costumam dizer a ‘ignorância é atrevida’. Pois bem, este pacote de iniciativas retrata não só esse desconhecimento como também uma total desonestidade”.

 

Reposição da normalidade na Linha Azul do Metropolitano

O Metropolitano de Lisboa reduziu para metade a frequência dos comboios que servem as estações que estão localizadas na Amadora, “situação que teve como principal impacto o aumento para o dobro do tempo de espera pelos combóios nas estações do município da Amadora”, alertou o deputado Carlos Silva.

O PSD sustenta o aumento, para o dobro, da frequência dos comboios, terminando estes na estação final da Reboleira e não na Pontinha.

É inacreditável o anúncio do ministro do Ambiente quanto ao novo plano de expansão do Metropolitano de Lisboa. Quando a falta investimento público afeta o funcionamento regular e a qualidade do serviço, eis senão quando o Governo socialista, ainda em festa e arraial, já está a anunciar novos investimentos sem nexo. As populações servidas pela Linha Azul não merecem esta discriminação negativa”, lamentou Carlos Silva.

 

Resultados da ação inspetiva da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes realizada em dezembro


- Desfasamento entre os tempos médios na informação disponível nos cais das estações.

- Indisponibilidade parcial na venda de bilhetes.

- Na linha azul (Santa Apolónia – Reboleira), num dos dias inspecionados só houve 26% de pontualidade.

- Na linha azul, no dia inspecionado com valores mais favoráveis, registou-se uma taxa de pontualidade de 51%.

- Em diversos dias os comboios não cumpriram a oferta contratualizada com o Estado.

- Relativamente à taxa de frequência dos comboios, a taxa de cumprimento dos intervalos é de 29% – na linha amarela é de 40%, na linha vermelha de 42% e na linha verde de 48%.


 

Forças Armadas: PCP cúmplice com os erros do Governo

Como PCP não há “nada de novo. A mesma lógica: a partidarização de matérias que são de interesse nacional. O objetivo do PCP é dizer mal do passado para justificar o seu silêncio em relação ao presente”, afirmou o deputado Bruno Vitorino, durante o debate parlamentar sobre o Estatuto dos Militares das Forças Armadas (EMFAR).

Bruno Vitorino lamenta que se assista a um “conjunto de situações anormais e graves” da responsabilidade do Governo e com a cumplicidade do PCP: “a discussão na praça pública da gestão do Colégio Militar; as nomeações de altas patentes da Marinha; os cortes e cativações que põem em causa as operações nos três ramos das Forças Armadas; a falta de envio de documentação do Ministro da Defesa sobre dossiês relevantes como a Base Aérea do Montijo; a retirada das Forças Armadas do Kosovo; a desistência de Portugal em ter um papel ativo na NATO. “É um erro e são erros atrás de erros”, apontou Bruno Vitorino.

 

Vacinação “é melhor forma de prevenção”

O PSD apresentou um projeto de resolução para que o Governo reforce as medidas de vacinação contra o sarampo e lance uma campanha informativa para esclarecer a população sobre a validade da vacinação incluída no Programa Nacional de Vacinação.

Na exposição de motivos, a deputada Ângela Guerra referiu que “em quatro meses registaram-se mais casos de sarampo do que nos últimos 10 anos.”

O PSD considera fundamental manter a tranquilidade pública nesta matéria e “a vacinação é mesmo a melhor forma de prevenção e um maior obstáculo à propagação da doença”.