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Na segunda metade de 2016, Portugal não criou postos de trabalho. O desemprego jovem aumentou.
A economia portuguesa não gerou empregos na segunda metade do ano e o desemprego jovem aumentou no mesmo período, apesar da boa época turística, de acordo com os dados para o desemprego mensal, hoje divulgados pelo INE, Instituto Nacional de Estatística. Em Novembro último, o número de postos de trabalho em Portugal ascendia a 4574,4 mil (número provisório), um acréscimo de escassos quatro mil empregos, face a Julho de 2016.
Em 2016, o aumento de postos de trabalho na economia portuguesa ficou concentrado na primeira metade do ano, tendo beneficiado com o crescimento económico de 2015 e sustentação no crescimento das exportações, turismo.
A taxa de desemprego mensal para Outubro situou-se em 10,6%, com o INE a prever uma redução em Novembro para 10,5%. Em sentido contrário, a taxa de desemprego jovem aumentou para os 28,4% em Novembro, face à taxa de 26,8% apurada em Agosto de 2016. Assim, o número de jovens à procura de emprego aumentou de 96,2 mil para 102,6 mil, entre Agosto e Novembro do ano passado.
