“A diferença entre a Grécia e Portugal lembra a história da cigarra e da formiga”

28 de janeiro de 2015
PSD
Ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes, comparou a situação portuguesa à grega, afirmando que o nosso país não pode “embarcar numa festa”, que em Portugal “as coisas evoluíram muito positivamente” e que “os sacrifícios não foram em vão” porque temos percorrido “um caminho que apresenta resultados”, 

Durante a V Jornadas Consolidação, Crescimento e Coesão, promovida pela Comissão Política Distrital do PSD de Aveiro, o social-democrata lembrou que o actual Governo encontrou um país em crise e com uma estagnação de mais de uma década. Desde então, e ao contrário dos gregos, os portugueses têm cumprido com as suas obrigações e têm feito reformas que permitem passar “da divergência para a convergência” do desenvolvimento económico.

O líder do Grupo Parlamentar do PSD, Luís Montenegro, também abordou as diferenças entre o caso grego e a situação portuguesa, colocando a questão se Portugal queria estar como os gregos, afirmando que se tivéssemos feito o que o Bloco de Esquerda e o PS defendem neste momento estaria uma situação próxima.

Lembrou que Portugal tem o Estado Social salvaguardado, enquanto que a Grécia não tem a mesma possibilidade de aumentar salários, reduzir impostos e melhorar o emprego; porque seguiu um caminho de não cumprimento dos seus compromissos que fez com que Portugal esteja “mais longe da Grécia do que estava em 2011”.

Amadeu Albergaria, Vice-Presidente da Comissão Política Distrital do PSD de Aveiro, recordou o despesismo socialista, referindo que “não queremos que quem nos desgovernou nos possa voltar a governar” e que não quer que se repita o que apelidou de uma história antiga: “não podemos permitir que o PSD volte por as contas em ordem para o Partido Socialista desgovernar logo a seguir”.

A abertura da noite esteve a cargo do autarca Pinto Moreira, Presidente da Câmara Municipal de Espinho, que apelidou o Governo de corajoso na aplicação das reformas e referiu que o país não pode desperdiçar esta trajectória de sucesso. Lembrou que “cumprimos o memorando com uma saída limpa, quando ninguém esperava que aí chegássemos.”