Conselho Consultivo do CEN prepara soluções de futuro e centradas na “igualdade de oportunidades”

14 de setembro de 2020
PSD

Rui Rio considera que as soluções para os problemas do País devem ter como horizonte o futuro. Por outro lado, o Presidente do PSD alerta para a necessidade de o Estado valorizar, sobretudo, as respostas de âmbito social, não devendo cingir-se aos “indicadores económicos”.

No final da primeira reunião do Conselho Consultivo do Conselho Estratégico Nacional (CEN), este sábado, em Coimbra, Rui Rio referiu que o PSD defende a “igualdade de oportunidades” e privilegia a área social na resposta à crise originada pela pandemia de covid-19. Para Rui Rio, esta proposta política “é um objetivo da social-democracia desde sempre”.

Rui Rio começou por fazer um balanço do encontro. “Nós estivemos hoje, aqui, a ouvir os contributos de um conjunto de personalidades da vida nacional sobre as prioridades da vida no País no curto, no médio e no longo prazo. Todas as soluções que vierem a ser encontradas para os problemas que o País atravessa devem ter como horizonte o futuro”, afirmou.

O líder do PSD revelou que esta iniciativa do CEN permitiu debater “ideias muito positivas e boas”, para que o PSD possa apresentar “excelentes contributos” face aos problemas sociais e económicos criados pela pandemia.

Rui Rio explicou que os membros do Conselho Consultivo do CEN preconizam propostas políticas para “responder ao presente”, mas com “um horizonte de futuro”, a fim de encontrar soluções para a crise que este ano se instalou, em Portugal e no mundo, por causa da covid-19.

O líder do PSD realçou a necessidade de as medidas do Estado não se cingirem “aos indicares económicos” e darem mais atenção “à questão social nos próximos tempos”, para serem minimizadas as situações de vulnerabilidade na sociedade portuguesa.

Rui Rio elenca ainda como “absolutamente fundamental” a “igualdade de oportunidades”, para que Portugal consiga ultrapassar as consequências da pandemia, cabendo ao Governo “ter em atenção o problema social”, para melhor responder a uma crise “que se vai intensificar”.