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A proliferação nuclear é a mais séria ameaça à segurança internacional na atualidade. Quaisquer progressos que se façam no sentido de impedir novos países de adquirirem armas nucleares são uma vitória naquela que deve ser a grande prioridade de todos os Estados.
O acordo nuclear iraniano, assinado em 2015 pelo Irão, pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e pela Alemanha, está longe de ser perfeito, mas é melhor do que todas as outras alternativas.
Trata-se de um acordo multilateral que pôs fim a um impasse com mais de uma década, suspendeu o avanço do programa nuclear iraniano, possibilitou a existência de inspeções por parte da Agência Internacional de Energia Atómica e evitou uma escalada no Médio Oriente que podia acabar numa guerra.
Ele pode ser melhorado, por exemplo sendo ampliado para cobrir questões como o programa de mísseis balísticos de Teerão. Porém, é um erro colocá-lo em causa, pois não só é a melhor garantia que existe para impedir o Irão de se tornar uma potência nuclear como o seu fim pode levar a uma escalada descontrolada da tensão no Médio Oriente.
Tiago Moreira de Sá
Presidente da Comissão de Relações Internacionais