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Esta quarta-feira, 22 de junho, no artigo intitulado “Credibilizar a Caixa Geral de Depósitos”, Maria Luís Albuquerque afirma que “muito se escreve e diz sobre a iniciativa do PSD, e muitas das críticas alegam que o PSD não pode desconhecer o que se passava na CGD” mas, no entanto, é precisamente por essa razão que o Partido Social Democrata quer saber o porquê de se estar a exigir aos contribuintes “um esforço tão significativo [4 mil milhões de euros] para a recapitalização do banco público”.
Vice-Presidente do PSD assegura que “quanto ao óbvio desconforto do Governo com a iniciativa do PSD, não serão certamente razões ideológicas que o explicam. O Governo tenta lançar outras supostas auditorias, avaliações, relatórios de análises passadas, como alternativas – preferíveis, segundo defende – à realização da CPI. O que tenta o governo esconder, que, nas palavras do próprio Primeiro-Ministro, só pode ser revelado quando for um facto consumado”.
“Por cá e em Bruxelas comenta-se que o Governo tenciona integrar o Novo Banco na Caixa Geral de Depósitos. E há rumores que uma recusa de Bruxelas poderia fazer cair o Governo. A questão a colocar é saber porque estariam os portugueses dispostos agora a pagar para suportar a geringonça, depois da fraude eleitoral”, afirma.
Sobre este dossier de integração, Maria Luís Albuquerque é clara quanto à posição do Partido Social Democrata:
"Não sabemos a verdade sobre este dossier “integração”, mas normalmente não há fumo sem fogo… E, a confirmar-se, em que termos tal seria feito? O Novo Banco não é público, não pertence ao mesmo dono que a CGD. Seria comprado? A que preço? Seria nacionalizado? Com ou sem indemnização? Será que é intenção do governo fazer recair o custo da resolução do BES sobre os contribuintes, quando a forma como o processo foi conduzido se destinou precisamente a protegê-los? São questões que precisam de resposta."
"Os dois bancos em conjunto ficariam com uma posição de mercado excessiva. A menos que o plano de reestruturação fosse de tal modo agressivo que resultasse, na prática, no desaparecimento do equivalente ao Novo Banco, ou perto disso. Quantas pessoas perderiam o emprego? São questões que precisam de resposta."
Sobre a iniciativa do PSD acerca da constituição de uma Comissão de Inquérito à Caixa Geral de Depósitos, a Vice-Presidente do PSD realça a sua verdadeira importância:
"As comissões de inquérito não servem apenas para fazer autópsias ao que correu mal: podem e devem servir para evitar o mal."
Clique aqui e leia o artigo na íntegra.