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À margem da Conferência “Economia para mim” na Escola Secundária Mário Sacramento, em Aveiro, Maria Luís Albuquerque defendeu que o assunto da Caixa Geral de Depósitos (CGD) é “sério” e envolve um conjunto de situações que, democraticamente, “são preocupantes”.
“Existiram acordos que terão sido feitos e foram negados, com o facto de ter havido uma lei-medida, o que é algo que a Constituição proíbe, feita por advogados do beneficiário desta, e em que os consultores foram suportados pela Caixa Geral de Depósitos”, disse.
A Vice-presidente do PSD foi clara no que diz respeito à reposição da verdade:
“Há todo um conjunto de circunstâncias que, a bem da democracia, devem ser cabalmente esclarecidas”, salientou.
Sobre a afirmação do primeiro-ministro de que a direita está irritada com os “resultados” conseguidos por este Executivo, Maria Luís Albuquerque respondeu que “o que pode irritar (nos últimos dados sobre a economia) é terem ficado abaixo e não acima do que era previsível”.
“A haver irritação é por me parecer curto o crescimento. Um país que estava em recuperação devia ter tido em 2016 uma taxa de crescimento superior à que teve em 2015”, sustentou.