CGD: “É um tema demasiado sério para ser sujeito às brincadeiras do PS”

3 de março de 2017
PSD

O PS “brinca” com o parlamento ao tentar proibir a utilização da troca de correspondência entre o ministro das Finanças e o ex-presidente da Caixa

 

Esta sexta-feira, o PSD acusou hoje o PS de "brincar" com o parlamento no que diz respeito aos últimos acontecimentos no caso da Caixa Geral de Depósitos (CGD). O PS proibiu a utilização da troca de correspondência entre o ministro das Finanças e o ex-presidente CGD,  António Domingues.

"A CGD é um tema demasiado sério para ser sujeito às brincadeiras do PS. Por parte do PSD, não há qualquer dúvida de que os documentos fazem parte do espólio da comissão parlamentar de inquérito", avançou Hugo Soares, Deputado do PSD.

O que se passou, na quinta-feira, na reunião da comissão parlamentar de inquérito sobre a CGD foi "claro e cristalino":

"Foi não só aprovada a admissibilidade dos documentos enviados por António Domingues, como também a sua distribuição por todos os deputados que compõem a comissão", sustentou. E, na opinião do PSD, o PS "foi provavelmente apanhado de surpresa".

"Talvez se esteja perante uma pequena vingança dentro da geringonça [partidos que suportam o atual Governo], mas isso é um problema entre eles", afirmou acrescentando que "não há documentos distribuídos numa comissão de inquérito sem serem admitidos. É assim em qualquer lado do mundo".

O PSD não abdica de uma prática política sustentada na transparência e condena a atitude que as esquerdas revelam na comissão de inquérito à CGD.