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“O Governo não acautelou as saídas [da Polícia de Segurança Pública (PSP)], nem compensou com entradas”, afirma o vice-presidente do Grupo Parlamentar do PSD (GPPSD) Carlos Peixoto. “Este défice está a pôr em causa as missões da PSP que, aliás, já veio dizer que não tinha meios, nem agentes para investigar”. O social-democrata alerta que esta situação pode estar a afetar “a nossa segurança coletiva”.
O GPPSD questionou, recentemente, o ministro da Administração Interna sobre a situação do efetivo da PSP. No documento entregue na Assembleia da República os deputados destacam que “de acordo com o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2017, o saldo negativo entre entradas e saídas de polícias das forças e serviços de segurança agravou-se em 2017”. E salientam: “a PSP foi a força de segurança que sofreu a maior perta com a saída de 921 elementos e a entrada de apenas 305”. Neste sentido, o PSD vem denunciar que a PSP dispõe, atualmente, do efetivo “mais baixo de sempre”.
Perguntas dirigidas ao ministro da Administração Interna
- “Qual o plano futuro do Governo para fazer face à diminuição do efetivo da Polícia de Segurança Pública?
- Que medidas vão tomadas de imediato pelo Governo para que a PSP não perca a sua capacidade operacional”