Carlos Carreiras: «Somos muito fortes como Social-Democratas»

28 de janeiro de 2015
PSD

Carlos Carreiras, dirigente Social-Democrata e presidente da
Câmara de Cascais, marcou a sua intervenção em Santarém, nas Jornadas para a
Consolidação, Crescimento e Coesão, com um exercício de desconstrução da
demagogia e falha de estratégia do Partido Socialista.

Após recordar a «revolução interna» levada a cabo por
António Costa para derrubar António José Seguro «por este não subir nas
sondagens», Carlos Carreiras afirmou que os socialistas «queriam eleições
quanto mais cedo melhor porque sabiam que o caminho era duro, mas que iria dar
resultados positivos, aliás, como está agora a dar».

Segundo este dirigente do PSD, os socialistas tinham «pressa
nas eleições» porque «queriam recolher os frutos da nossa governação com as
reformas desenvolvidas e os resultados já alcançados, para além  da gestão dos fundos comunitários que terão
um impacto muito positivo no crescimento econômico», na medida em que, advertiu,
«quando há dinheiro é quando os socialistas gostam mais de governar».

Carlos Carreiras prosseguiu na sua intervenção afirmando que
«quanto mais tempo passa sem eleições, quanto mais tempo passa desde a
revolução interna que fizeram sem resultados, mais pressão os socialistas
sentem e mais asneiras fazem e dizem >> Acrescentou como exemplo concreto
o «abraço» do PS ao Syrisa, o que justificou uma referência irónica resultante
da união do nome de ambos os partidos para Psyrisa.

Por fim, Carlos Carreiras apelou ao entusiasmo dos
Social-Democratas para enfrentarem os desafios de 2015, começando por solicitar
que todos contribuam para explicar os resultados da governação, tendo em conta
os sinais positivos: «Podemos e devemos todos sentir muito orgulho no trabalho
que fizemos. Somos muito fortes como Partido, somos muito fortes como homens e
mulheres Social-Democratas».