Últimas notícias
PSD
PSD
PSD
PSD
PSD
O PSD deu entrada de um projeto de resolução através do qual recomenda ao Governo que “proíba a SCML de entrar no capital dos bancos”. Ao recordar o objetivo que esteve na origem da instituição, Adão Silva criticou a “obstinação” a que se assiste no que se refere a este investimento. A SCML foi criada para “apoiar cidadãos que precisam e não os bancos”, esclareceu
“Entregaremos hoje, na mesa do Parlamento, um projeto de resolução que recomenda ao Governo que proíba a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) de entrar no capital dos bancos e, no caso vertente, no capital do Montepio Geral”, disse esta sexta-feira o vice-presidente do Grupo Parlamentar do PSD (GPPSD), Adão Silva, em declarações aos jornalistas. Sobre o Governo, esclareceu que “está a andar mal quando autoriza que a SCML possa entrar no capital do Montepio Geral". Para os social-democratas a posição da atual solução governativa é “inaceitável”.
Adão Silva começou por deixar claro que “o Partido Social Democrata é contra a possibilidade de a SCML comprar capital do Montepio Geral”. Afirmou não entender a “obstinação” demonstrada pelo provedor da SCML e recordou que o GPPSD entregou um requerimento, com caráter de urgência, para que Edmundo Martinho seja ouvido na Comissão Parlamentar do Trabalho e Segurança Social.
Para o PSD, gerou-se em torno deste assunto “uma enorme confusão que não é aceitável”. Por isso, o social-democrata quis recordar que “a SCML, desde a sua fundação em 1498 pela Rainha D. Leonor, tinha um propósito e um valor muito claro: apoiar aqueles cidadãos que precisam, crianças, jovens, deficientes, idosos, as famílias, e não os bancos”.
Adão Silva garantiu que o PSD está disponível para dar “mais passos em frente, no sentido de evitar aquilo que é uma grosseira distorção dos valores da SCML”.
