“2015 será o melhor ano de sempre na execução de fundos europeus em Portugal"

23 de janeiro de 2015
PSD

O Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Manuel
Castro Almeida, afirmou esta sexta-feira que Portugal terá este ano a melhor
execução dos fundos estruturais e que o dinheiro chegará à economia em Junho.

Durante a V Jornadas Consolidação, Crescimento e Coesão, o
social-democrata falou sobre a estratégia de aplicação dos fundos europeus,
garantindo que o processo será simplificado, desburocratizado e transparente,
tendo como prioridade o aumento da competitividade da economia: “A principal
utilização dos fundos europeus deve ser para auxiliar quem quiser tornar as
suas empresas mais competitivas.”

O aumento da competitividade permite que as empresas
“facturem mais, criem mais postos de trabalho e paguem melhores salários.”,
sendo que “usar os 25 milhões de euros dos fundos estruturais para salvar
empresas da falência ou fazer obras públicas seria um erro trágico.” Este
dinheiro deve ser usado para transformar a economia do nosso país.”

Manuel Castro Almeida referiu também que o aspecto social
também não será esquecido, pois “não podemos deixar para trás quem está fora do
campeonato da competitividade.”, tendo em atenção a inclusão social e os mais desfavorecidos,
“porque o país necessita de coesão e ser unido.”

Portugal no caminho do equilíbrio orçamental

Caracterizando o estado o país, referiu que “temos razões
para termos esperança”, já que Portugal caminha para o equilíbrio orçamental e
“em 2015 teremos o défice mais baixo da nossa democracia”.

Não esqueceu o Partido Socialista, lembrando que o mesmo
partido que levou o país a uma situação de emergência absoluta quer voltar a
governar o país e que “única diferença entre o PS que levou o país à bancarrota
e PS actual é o número um”.

Sobre as próximas eleições legislativas, mostrou-se
confiante, afirmando que o PSD tem disputar as eleições para ganhar e que “o
país não pode deitar a perder todos os sacrifícios que os portugueses fizeram
nos últimos anos”.

Falou também Fernando Jorge, da Comissão Política Nacional
do PSD, que referiu que António Costa “apresentou uma agenda sem uma única
ideia” e que o PS que “não aprendeu com os erros da sua última governação e,
por isso, representa uma ameaça ao país.”

A abertura da sessão ficou a cargo de Armando Varela, da
Comissão Política Distrital local, que apontou para as próximas eleições
legislativas, referindo que “o futuro depende de cada um de nós querer
esclarecer-se do porquê das mudanças e dos sacrifícios.”