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Helga Correia considera que durante o período de pandemia o teletrabalho não foi uma opção para os trabalhadores e empregadores, mas sim uma imposição. No debate sobre este tema, a deputada afirmou, contudo, que “o que aconteceu não foi teletrabalho, foi trabalho em casa por força da pandemia. Não houve acordo entre os trabalhadores e os empregadores. Não tiveram outra opção, senão ficar em casa em teletrabalho”. Segundo a deputada, o teletrabalho, conforme a lei prevê, é muito mais do que o que se verificou durante esta crise pandémica.
Sublinhando que “o teletrabalho veio para ficar”, a deputada reiterou a posição do PSD de que as alterações legislativas nesta matéria devem ocorrer em sede de concertação social, adiantando a deputada que num período excecional como este, não podemos embarcar em demagogias nem avançar rapidamente com as medidas.
https://youtu.be/QRRA39CL7sU
No encerramento do debate, Carla Barros reafirmou que a pandemia veio reforçar a necessidade de se revisitar o tema do teletrabalho e de melhorar os interesses e as necessidades dos trabalhadores e das empresas. Mas essa revisitação, no entender do PSD, deve acontecer pela via da concertação social e da negociação coletiva. “Não iremos abdicar deste diálogo tripartido”, declarou a deputada.
Carla Barros deixou uma palavra de elogio aos trabalhadores e empregadores, pela forma como encararam este desafio criado pela pandemia, pois não houve tempo para um entendimento entre as partes.
A social-democrata afirmou ainda que o PS e o Governo não podem criar “demasiado ruído” em torno do teletrabalho para entreter os portugueses, porque há muitos problemas e necessidades em torno do mundo laboral. “O teletrabalho não pode servir para encobrir os problemas que já existiam”, sublinha a parlamentar.
https://youtu.be/BXkL-4ZRtsM