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O primeiro-ministro forneceu dados errados sobre o acesso dos utentes ao Serviço Nacional de Saúde (SNS). Contrariamente ao que diz António Costa, hoje menos 20 mil pessoas recorreram ao sistema público de saúde em comparação com o mesmo período de 2017.
De acordo com Miguel Santos, vice-presidente do grupo parlamentar do PSD, “o primeiro-ministro fez uma referência de que o sistema tinha uma carga superior em mais 20 mil utentes, neste pico”, Contudo, “concluímos que não é verdade”, denuncia, argumentando que António Costa “viu os números ao contrário, porque o sistema não tem mais 20 mil utentes, tem menos 20 mil utentes”. O social-democrata é claro ao alertar que “o sistema está a responder pior do que anteriormente”.
No final de uma reunião com a bastonária da Ordem dos Enfermeiros, esta quinta-feira no Parlamento, o deputado afirmou que “o panorama não é animador” e que “a culpa não é certamente dos profissionais”. Denunciou, assim, que a responsabilidade “é da política que este Governo está a implementar, nomeadamente com as cativações”.
Falta de abertura de concursos para contratação de novos médicos e enfermeiros, condicionalismos financeiros nos hospitais, deterioração dos cuidados, desleixo na manutenção dos equipamentos e incapacidade dos hospitais em reagir nos momentos críticos estão a provocar o caos no SNS.
