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O PSD recomenda ao Governo a proteção, valorização e divulgação do Caminho Português de Santiago. “O Caminho de Santiago, enquanto Património Cultural e Espiritual de promoção da Universalidade, da Pessoa Humana e da Paz entre os povos, é reconhecido como uma enormíssima mais-valia humana, cultural, turística e económica pelo que se torna necessário encontrar formas de beneficiar todo esse potencial de desenvolvimento”, defendem os social-democratas.
De acordo com dados divulgados, em 2016 mais de 300 mil peregrinos deslocaram-se a Santiago de Compostela recorrendo a itinerários disponíveis. “Daí o interesse e urgência em requalificar e dinamizar o Caminho Português de Santiago”, assim justifica o PSD a sua recomendação. “O Caminho Português de Santiago é constituído por uma via estruturante, principal, claramente definida (Lisboa, Coimbra, Porto, S. Pedro de Rates, Barcelos, Ponte de Lima, Valença, Tui e Santiago de Compostela) mas, também, por variantes e alternativas que são e serão essenciais para absorver uma expectável "saturação" a longo prazo do Caminho Português de Santiago, tal como ocorre, atualmente, no Caminho Francês”, explica no projeto de resolução.
O PSD denuncia, ainda, que “a via estruturante ("espinha dorsal") e principal do Caminho Português de Santiago, percorrida pela grande maioria dos Peregrinos, via esta que alavanca todas as variantes, tem sido desvirtuada pela falta de investimento”.
O que o PSD defende
- "A realização de ações de proteção, valorização, divulgação e promoção do Caminho (‘Central’) Português de Santiago enquanto via estruturante e principal do Caminho Português de Santiago;
- Uma melhoria das infraestruturas associadas, nomeadamente das condições de segurança nos (reduzidos) traçados coincidentes com vias rodoviárias;
- A limpeza e manutenção periódica dos caminhos;
- O apoio às Associações e/ou Entidades Jacobeias (principalmente constituídas por voluntários que, diariamente, promovem a Hospitalidade entre os Peregrinos - principal via de promoção do Caminho de Santiago);
- A difusão nacional e internacional de informação atual e credível sobre os itinerários e pontos de apoio, na proteção de todo o Património Cultural e Histórico existente;
- Promover a ratificação municipal de itinerários, incluindo-os, por exemplo, nos PDM municipais.”