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Pedro Passos Coelho considerou hoje que o encontro com o PS terminou "de forma absolutamente inconclusiva" e defendeu que os socialistas devem esclarecer se têm ou não "vontade política" de se entenderem com PSD e CDS-PP.
Segundo Pedro Passos Coelho, nesta reunião, que durou cerca de duas horas e quinze minutos, não se avançou "rigorosamente nada" na discussão da "proposta concreta" que PSD e CDS-PP fizeram chegar ao PS na segunda-feira, e cabe agora aos socialistas apresentarem "uma contraproposta".
Em declarações aos jornalistas, na sede nacional do PS, em Lisboa, Passos Coelho acrescentou que o país precisa de perceber "se há ou não há vontade política" por parte do PS "de chegar a um entendimento" com PSD e CDS-PP que permita uma solução de Governo estável. "É preciso saber o que é que o PS quer", reforçou.
Pedro Passos Coelho, afirmou hoje que PSD e CDS-PP "têm a expectativa legítima" de serem chamados pelo Presidente da República a formar Governo, por terem sido a força mais votada nas legislativas.
Depois de interrogado se PSD e CDS-PP admitem formar Governo mesmo que não cheguem a acordo com o PS, Passos Coelho declarou: "Aquilo que posso afirmar como presidente do PSD é que a expectativa legítima que o PSD e o CDS têm é a de que sejam chamados a formar Governo, porque foram, conjuntamente, os que ganharam as eleições".