![](/sites/default/files/2017-10/noticia1507047363.jpg)
Últimas notícias
![luis montenegro no debate do estado da nacao](/sites/default/files/styles/news_list_thumbnail_204x137/public/2024-07/lm_debate_estado_nacao.jpg?itok=ZWtYPSqa)
![luis montenegro conselho nacional psd](/sites/default/files/styles/news_list_thumbnail_204x137/public/2024-07/lm_cn_2024.jpg?itok=m2re2LtF)
![](/sites/default/files/styles/news_list_thumbnail_204x137/public/2024-07/53828652840_32e7fe78a6_k.jpg?itok=dbzvkC5W)
![pesar](/sites/default/files/styles/news_list_thumbnail_204x137/public/2022-07/pesar.jpg?itok=5czL2Gdv)
![luís montenegro no debate quinzenal](/sites/default/files/styles/news_list_thumbnail_204x137/public/2024-06/lm_debate.jpg?itok=OuXfQBrn)
O PS está “amarrado à esquerda” ao não acautelar as preocupações manifestadas pelo Presidente da República no veto ao diploma da transferência da Carris para a Câmara Municipal de Lisboa.
Na discussão parlamentar sobre a reapreciação do decreto que define o Contrato de Concessão de Serviço Público celebrado com a Carris, Carlos Silva justifica a posição crítica do PSD: este diploma “contraria a autonomia do poder local democrático” e interfere de “forma intolerável na gestão das autarquias”.
“Esteve bem o senhor Presidente da República quando vetou este decreto, pois o diploma assentava numa opção ideológica por parte da geringonça, não fundamentando essa posição em nenhum facto jurídico, económico-financeiro ou em aspetos funcionais e organizacionais”, sublinhou o deputado do PSD, no Parlamento.
A passagem da Carris do Estado para o município de Lisboa não beneficiou o serviço de transportes para os utentes. Enquanto se discute este diploma, afirmou Carlos Silva, “a Carris continua a descarrilar, continua a perder passageiros, continua a chegar atrasada, mesmo com o crescimento do turismo em Lisboa”.
O social-democrata reiterou que os utentes estão, cada vez mais, descontentes, reclamam da supressão de carreiras, de perderem horas a fio no trânsito e de viajarem como “sardinhas em lata”.
“Assistiu-se a uma mudança de acionista. Os utentes já sentem uma diferença, mas é uma diferença para pior”, sintetizou Carlos Silva.
A Câmara de Lisboa detém, desde o dia 1 de fevereiro, a totalidade das ações representativas do capital social da Carris que pertenciam ao Estado. Em agosto, o Presidente da República vetou o decreto que altera o regime de transportes públicos em Lisboa, devolvendo-o ao Parlamento.