“Este Governo privilegia o agravamento dos impostos indirectos"

8 de outubro de 2016
PSD

O Presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, acusou este sábado, 8 de outubro, o atual Governo de privilegiar o agravamento dos impostos indiretos e defendeu ser "preferível" que as pessoas paguem impostos em função da sua capacidade económica.

"A escolha privilegiada que este Governo tem vindo a evidenciar vai mais para agravar os impostos indiretos, que são mais difusos, as pessoas não se dão tanta conta de os pagar, mas são as pessoas que pagam", afirmou.

Durante a visita à Festa das Colheitas de Vila Verde, no distrito de Braga, Pedro Passos Coelho considerou "preferível" as pessoas pagarem impostos em função da sua capacidade económica em vez de o fazerem em função das escolhas que fazem quando consomem.

"Não estou a dizer que não deve haver impostos indiretos, estou a dizer que, se desequilibramos muito este equilíbrio entre diretos e indiretos, estamos a criar problemas de equidade", acrescentou.

Assim, desafiou o Governo a não seguir um caminho "de transformar uma série de pequenos impostos indiretos numa fonte de receita privilegiada".

O Líder do PSD sublinhou que, quando o Estado "engorda muito" na sua receita fiscal, "não é dos poucos que são ricos que engorda".

"Engorda, porque há muitas pessoas remediadas, da classe média, às vezes de classes mais baixas, que têm de pagar os mesmos impostos que os outros, e esse não é o caminho da equidade", referiu.

O Presidente do PSD durante a visita à Festa das Colheitas de Vila Verde, ouviu de perto as preocupações dos agricultores portugueses. Sendo a agricultura uma das áreas mais importantes para a dinâmica das exportações no mercado atual, é necessário que haja um investimento político e que sejam colocados à disposição os meios para o setor continuar a crescer.