Em visita a Monção: “Quisemos demonstrar às pessoas que não nos esquecemos delas”

30 de outubro de 2017
PSD

Quisemos estar aqui hoje para demonstrar às pessoas que não nos esquecemos delas”, afirmou esta segunda-feira o líder parlamentar, em visita a áreas ardidas no concelho de Monção. “Por isso, fomos [PSD] os primeiros a apresentar um conjunto de medidas que respondem às necessidades mais básicas, seja do ponto de vista da indemnização às vítimas, seja de recuperação do parque habitacional ou da criação de condições para que as empresas possam retomar a sua atividade”, relembrou Hugo Soares numa iniciativa que marcou o início das Jornadas Parlamentares do PSD que decorrem até amanhã no Minho.

Fizemos questão de estar aqui”, reforçou Hugo Soares para logo explicar que “os deputados do PSD estão no terreno desde os incêndios de Pedrógão [junho], em reuniões sucessivas com a Autoridade Nacional da Proteção Civil, as populações, os presidentes de junta de freguesia e de câmara”.

 

Incêndios: António Costa “foi negligente” e “displicente

Segundo disse o presidente do grupo parlamentar sobre os incêndios que afetaram o País, “o Estado falhou, fruto de total incompetência por parte do Governo”. Reforçou que “a incompetência tem um rosto que é o do primeiro-ministro” e quis, por isso, deixar claro que António Costa “foi negligente” e “displicente” “na forma como lidou” com os incêndios em Portugal. Acusou-o de ter usado a, então, ministra da Administração Interna “como escudo para fugir a toda a responsabilidade”.

Hugo Soares referiu que António Costa, ao não ter aceitado o desafio do PSD para apresentar uma moção de confiança ao Governo, “sabia bem que não tinha nem o apoio do BE, nem do PCP”. “Escondeu-se, mais uma vez, atrás dos partidos parlamentares para não ter de assumir a sua responsabilidade”, criticou. Disse, também, que o atual Executivo “não aceita qualquer crítica, nem as propostas e sugestões [dos outros partidos] e, por isso, atrasa as respostas às pessoas”.

Gostaríamos de ter feito muito mais se o governo do PS liderado pelo engenheiro José Sócrates (onde António Costa era número dois no PS e foi, durante muito tempo, o número dois também no governo) não tivesse deixado o País com uma mão à frente e outra atrás, às portas da bancarrota", afirmou o líder parlamentar quando questionado pelos jornalistas sobre as responsabilidades do executivo anterior no desinvestimento no interior. Destacou que, contudo, o executivo liderado pelo PSD “foi o primeiro a colocar na agenda questões como a da natalidade e dos territórios de baixa densidade”. Lembrou, ainda, “todos os apoios sociais dados aos mais carenciados, numa altura muito difícil”.