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“Não me espanta todo este ruído e toda esta reação ao meu nome”, defendeu Elina Fraga. A vice-presidente do PSD esclareceu, esta terça-feira, todas as questões suscitadas pela comunicação social, à margem da reunião da Comissão Política Nacional, na sede do partido.
“Em relação a todo o ruído que tem vindo a sentir-se, tenho mundividência suficiente para perceber que determinados nomes geram reações em alguns poderes instituídos”, afirmou a vice-presidente.
Elina Fraga recordou o seu percurso no universo da justiça, reconhecido por todos os portugueses, designadamente durante o período em que desempenhou funções como Bastonária da Ordem dos Advogados.
Contextualizou e pormenorizou as questões vindas a público através da comunicação social, esclareceu os motivos da auditoria financeira levantada à sua gestão. A vice-presidente considerou “estranho” não ter sido chamada a prestar qualquer esclarecimento no âmbito da mesma auditoria, de que teve conhecimento através da comunicação social. “Não fui notificada de qualquer diligência ou para qualquer ato processual”, afirmou.
“Foi ontem, curiosamente no primeiro dia do resto da minha vida como vice-presidente do PSD, que soube da pendência desse inquérito”, precisou. Todos os pontos que suscitavam dúvidas foram esclarecidos, além das perguntas colocadas pelos órgãos de comunicação social presentes. O Presidente do partido, Rui Rio, tinha de resto desafiado os jornalistas ao escrutínio.
Elina Fraga recordou ainda a sua militância de longa data no Partido Social Democrata, num momento em que regressa a uma casa que considera ser também sua. “Já é minha há algum tempo, havia quem não soubesse que eu era militante do PSD”, detalhou, elencando os cargos desempenhados ao longo do tempo: “Já fui membro, durante dois mandatos, de uma assembleia municipal, eleita nas listas do PSD. Fui vice-presidente de uma secção. Fui membro de uma comissão política distrital do PSD e fui membro do Conselho Nacional do PSD”.