CGD: “Há circunstâncias que devem de ser cabalmente esclarecidas”

20 de fevereiro de 2017
PSD

À margem da Conferência “Economia para mim” na Escola Secundária Mário Sacramento, em Aveiro, Maria Luís Albuquerque defendeu que o assunto da Caixa Geral de Depósitos (CGD) é “sério” e envolve um conjunto de situações que, democraticamente, “são preocupantes”.

Existiram acordos que terão sido feitos e foram negados, com o facto de ter havido uma lei-medida, o que é algo que a Constituição proíbe, feita por advogados do beneficiário desta, e em que os consultores foram suportados pela Caixa Geral de Depósitos”, disse.

A Vice-presidente do PSD foi clara no que diz respeito à reposição da verdade:

Há todo um conjunto de circunstâncias que, a bem da democracia, devem ser cabalmente esclarecidas”, salientou.

Sobre a afirmação do primeiro-ministro de que a direita está irritada com os “resultados” conseguidos por este Executivo, Maria Luís Albuquerque respondeu que “o que pode irritar (nos últimos dados sobre a economia) é terem ficado abaixo e não acima do que era previsível”.

A haver irritação é por me parecer curto o crescimento. Um país que estava em recuperação devia ter tido em 2016 uma taxa de crescimento superior à que teve em 2015”, sustentou.