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O PSD considerou “profundamente lamentável” a inviabilização pelo Partido Socialista e pelo PCP de uma audição com caráter de urgência ao ministro da Administração Interna, a propósito das “incongruências” e “contradições” de Eduardo Cabrita quanto às responsabilidades dos festejos do Sporting.
Em declarações no Parlamento esta terça-feira, Carlos Peixoto lembrou que o requerimento foi apresentado pelo PSD “perante a incongruência e a falta de verdade” do ministro Eduardo Cabrita – que na semana passada endossou a responsabilidade pela forma como decorreram os festejos do Sporting para aquele clube, contrariando o próprio relatório da Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI).
O vice-presidente da bancada social-democrata lamentou que o PS, articulado com o Governo, tenha chegado “a um ponto em que já não tem nenhum respeito nem pela verdade nem pela decência”, contando desta feita com a ajuda do PCP, “a muleta do momento” dos socialistas.
Para Carlos Peixoto, “aquilo que aconteceu é profundamente lamentável porque estamos a falar de um ministro que foi apanhado numa mentira e era justo e razoável que se lhe desse uma oportunidade de ser aqui confrontado e de poder esclarecer os portugueses. É a democracia que o impõe, é o respeito por um estado saudável e politicamente higiénico que impunha que o ministro da Administração Interna pudesse dizer algo sobre aquilo que aconteceu”, defendeu.
Face à rejeição desta audição, o PSD considera que terá outras oportunidades de confrontar o governante, “porque, como sabemos, ele próprio se vai pondo a jeito, todas as semanas acontece um episódio, e todas as semanas dá razões à oposição e aos portugueses para o confrontarem com as suas incongruências”, apontou o deputado social-democrata.
“O mais grave disto tudo é que há um primeiro-ministro que assiste impávido e sereno, e não faz literalmente nada. Transforma o país numa espécie de lodo e numa impunidade, que já é difícil de sustentar e de compreender”, sublinhou Carlos Peixoto.
O PSD não descarta vir a chamar outras entidades, como o presidente da Câmara de Lisboa, “já que o ministro Eduardo Cabrita também responsabiliza a CML, dizendo que a própria Câmara também autorizou os festejos” nas circunstâncias em que eles ocorreram.