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Adão Silva considera que não estão criadas as condições, nem no Parlamento nem fora do Parlamento, para que o debate da eutanásia tenha lugar e defendeu que o mesmo deve ficar para a próxima legislatura. No final da conferência de líderes no Parlamento, que agendou a apreciação do decreto do Presidente da República referente à eutanásia para a próxima quinta-feira, o líder parlamentar do PSD revelou que os sociais-democratas se opuseram e protestaram contra este agendamento.
Segundo o parlamentar, o decreto entrou no Parlamento em março e deste essa altura não aconteceu nada e não foram apresentadas propostas de alteração para ultrapassar as inconstitucionalidades. “E, no entanto, neste momento particularmente delicado da vida do país, em que temos à vista um conjunto de dinâmicas que vão levar à dissolução do Parlamento, contra a vontade do PSD foi agendada a discussão do veto do Presidente da República sobre a eutanásia”, afirmou.
Para Adão Silva, a eutanásia é das matérias mais delicadas que o Parlamento pode debater, uma matéria em que se discute a vida e a morte, adiantando que “este tipo de matérias tem de ser debatido com uma grande seriedade e tranquilidade e não pode se debatido num exercício de 25ª hora”.
O líder da bancada do PSD manifestou ainda a sua surpresa com a revelação feita pelo Presidente da Assembleia da República de que o Presidente da República terá afirmado que não há problema deste tema ser debatido nesta altura. “O Presidente da Assembleia da República relatou que, na reunião que teve ontem com o Presidente da República, esta matéria foi abordada e que o Presidente da República lhe garantiu que por ele não tem problema nenhum. Portanto, o senhor da República, aparentemente, está disponível a promulgar ou vetar, não sei, aquilo que lhe chegar por parte do Parlamento”, estranhou o parlamentar.