![](/sites/default/files/2017-10/noticia1507740166.jpg)
Últimas notícias
![luis montenegro no debate do estado da nacao](/sites/default/files/styles/news_list_thumbnail_204x137/public/2024-07/lm_debate_estado_nacao.jpg?itok=ZWtYPSqa)
![luis montenegro conselho nacional psd](/sites/default/files/styles/news_list_thumbnail_204x137/public/2024-07/lm_cn_2024.jpg?itok=m2re2LtF)
![](/sites/default/files/styles/news_list_thumbnail_204x137/public/2024-07/53828652840_32e7fe78a6_k.jpg?itok=dbzvkC5W)
![pesar](/sites/default/files/styles/news_list_thumbnail_204x137/public/2022-07/pesar.jpg?itok=5czL2Gdv)
![luís montenegro no debate quinzenal](/sites/default/files/styles/news_list_thumbnail_204x137/public/2024-06/lm_debate.jpg?itok=OuXfQBrn)
“A governação do Ministério da Saúde é um desastre. O futuro irá comprovar as dificuldades que estão a ser criadas”. Na audição ao ministro da Saúde, esta quarta-feira no Parlamento, Miguel Santos, deputado do PSD, traçou o retrato de um setor marcado por queixas de utentes, inoperacionalidade de serviços do INEM, deterioração da dívida, descontrolo orçamental e insatisfação generalizada das classes profissionais.
Durante a audição, a deputada social-democrata Ângela Guerra criticou a incapacidade do ministro Adalberto Campos Fernandes em resolver os problemas que estão a agravar a qualidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS). “Os profissionais de Saúde sentem-se enganados, defraudados, não confiam de um modo geral na sua palavra e os seus recentes ataques aos enfermeiros não ajudaram na tranquilização deste setor”.
Ângela Guerra lamentou que a tutela tenha preferido “negociar com algumas profissões e não com outras, com uns sindicatos e não outros”. “Abriu-se a caixa de Pandora e evidência disso são as declarações do secretário de Estado, afirmando ser um tormento governar nestas condições”, sublinhou.
A desgovernação na Saúde tem tido a “complacência e a cumplicidade do PCP e BE que, em abono da verdade, estão completamente reféns do PS”. “Um Governo que dizia ter virado a página da austeridade não tem sabido ou querido negociar as condições de trabalho dos enfermeiros”, alertou Ângela Guerra.
O Governo prometeu aumentar salários a 11 mil enfermeiros em 2015. Dois anos volvidos, vai fazendo apenas “cedências a contragosto” e “uma coisa de cada vez”. Ângela Guerra deu conta do quadro de ameaças feitas a estes profissionais, ameaças “inaceitáveis, ilegítimas e politicamente condenáveis num Estado de direito”.
Médicos, enfermeiros e técnicos superiores de diagnóstico têm, ainda, manifestado um profundo desagrado com a quebra dos compromissos assumidos por parte do Governo.