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O Presidente do PSD assegurou este sábado, 27 de agosto, no decorrer da Sessão de Homenagem a ex-autarcas do PSD de Paços de Ferreira, que a responsabilidade de apresentar e aprovar um Orçamento que vá de encontro às necessidades dos portugueses cabe aos partidos que apoiam o atual Executivo:
“Não vale a pena andar com conversa fiada. São os partidos que suportam o governo que têm responsabilidade de aprovar um OE que vá de encontro às necessidades dos portugueses e que cumpra as responsabilidades do Estado.”, disse.
Pedro Passos Coelho defendeu também que, ao contrário destes partidos, a missão do PSD é outra: levar Portugal e os portugueses a sério.
“Nunca quisemos ganhar eleições para fazer o que era defendido pelo nosso adversário. Sempre quisemos ganhar eleições para executar a nossa visão e o nosso programa. Se pudemos apresentar um programa para futuro, que seja o nosso e não o dos outros. Os interesses do país e dos portugueses devem estar sempre à frente de tudo. Devemos respeitar a nossa maneira de estar, reformista e inconformista. Esta é a verdadeira maneira, que dá confiança às pessoas. A cada dia que passa, na oposição, a nossa maneira de estar ganha o respeito dos cidadãos. Ao levarmos os portugueses a sério, somos nós próprios levados a sério.”, afirmou.
A importância da estabilidade financeira e económica do país foi bastante destacada na intervenção do líder do PSD que assegurou que “é preciso criar confiança nos investidores. E isto um Governo apoiado pelo Partido Comunista Português e pelo Bloco de Esquerda não consegue fazer.”
No entanto, ressalvou também que o projeto que o atual Executivo e os partidos que o suportam têm para Portugal e os portugueses está longe do caminho de crescimento económico do país.
“Afinal, o que é o Governo tem hoje para oferecer ao país? Qual é o seu projeto para futuro? Qual é o projeto que alguns dizem ter para o país? Evitar que o PSD volte a governar. Quem o diz é um dos partidos que apoia o governo.”, disse.
Pedro Passos Coelho realçou também que os últimos dados que saíram na Síntese de Execução Orçamental revelam o grande corte que o atual Governo está a fazer a nível de investimento público, ao contrário do que diziam anteriormente:
“Os dados da execução orçamental fazem realçar que, quando comparado há um anos atrás, o atual governo está a gastar quase menos 230 milhões de euros em investimento público. Onde estão agora as vozes do Partido Comunista Português e do Bloco de Esquerda que reclamavam por mais investimento público? Nós investimos mais no nosso governo do que neste governo que se diz de esquerda”.
Em relação ao próximo desafio eleitoral, o Presidente do PSD foi claro:
“A nossa missão é preparar as autárquicas com respeito e prepararmo-nos com respeito para voltar a servir os portugueses, quando estes assim o quiserem. É esta a nossa missão.”
Nesta sessão de homenagem estiveram presentes mais de seiscentos social-democratas que demonstraram, uma vez mais, a verdadeira força do PSD.
