Sanções: “A questão ficou arrumada e o que importa agora é o futuro”

30 de julho de 2016
PSD

Para Pedro Passos Coelho o processo de aplicação de sanções a Portugal ficou resolvido.

O Presidente do PSD, à margem de uma visita à Expofacic em Cantanhede (distrito de Coimbra), reafirmou este sábado, 30 de julho, que "não fazia nenhum sentido" a aplicação de sanções a Portugal relativas ao défice de 2015 e que se tivessem sido decididas "seria um absurdo".

"Portugal foi dos países que mais se esforçou e que mais sacrifícios empreendeu para poder corrigir os desequilíbrios de muitos anos", frisou, adiantando que o "esforço" português "foi um dos maiores ao nível europeu".

"E no contexto presente também não faz sentido, é prematuro estar a falar de sanções, porque a Comissão Europeia aceitou o projeto de Orçamento que o Governo português apresentou em Bruxelas e uma vez que o aceitou, enquanto não se chegar ao final do ano para se medir o que realmente aconteceu, é completamente prematuro estar a falar de sanções".

"A questão ficou arrumada e, tal como o PSD disse, prevaleceu o bom senso", referiu Pedro Passos Coelho, que elogiou também o papel "muito importante" do comissário europeu Carlos Moedas na decisão da Comissão Europeia.

Para o presidente do PSD, o que importa agora é "colocar os olhos no futuro" e que o Governo, independentemente das escolhas políticas que fizer, atue para que as contas do país "possam bater certo e o défice seja o menor possível".

"Isso significa, para futuro, menos impostos para os portugueses e menos dívida para o Estado".