Rui Rio: “salvaguarda financeira” é condição para garantir equilíbrio nos orçamentos futuros

8 de maio de 2019
PSD

Rui Rio reitera que o PSD mantém a posição sobre a contagem integral do tempo de serviço dos professores, insistindo na aprovação duma “salvaguarda financeira” da medida, de forma a garantir a sustentabilidade das contas públicas. “Para o PSD é absolutamente vital que aquilo que vier a ser aprovado não origine desequilíbrios orçamentais futuros. Por isso, propusemos a norma travão, se vier a ser reprovada em plenário não podemos votar a favor de um diploma que não prevê salvaguarda financeira”, afirmou.

Em entrevista à TVI, esta terça-feira, Rui Rio acusa António Costa de montar uma farsa motivada pelo desespero com as eleições europeias. “A crise política é feita pelo primeiro-ministro, não é feita por nós. (…) Aquilo que foi a farsa que o Primeiro-Ministro montou em Portugal hoje, quando um Primeiro-Ministro é responsável pela estabilidade, não é pela instabilidade, e muito menos a instabilidade em nome de interesses partidários. A vida está a correr-lhe mal e quis fazer este número para afastar a atenção das europeias”, explicou.

Rui Rio critica a narrativa de intoxicação do PS, alimentada de “turbulência” e de “confusão” por parte do núcleo duro do Governo, nomeadamente do ministro das Finanças, que apresenta números falsos. “Todos os portugueses vão perceber a manha do ministro das Finanças”, apontou.

O Presidente do PSD lembra o modo como decorre o processo legislativo: “Há uma votação na generalidade, baixa à especialidade à comissão e depois os deputados dizem artigo a artigo se votam contra ou a favor […]. Se tivesse havido uma votação [global] na comissão, teríamos votado contra”.

Rui Rio defende ainda uma revisão “com equidade” de todas as carreiras da função pública.