Rating de Portugal: “Foi para isto que trabalhámos ao longo destes anos”

16 de setembro de 2017
PSD

Esta sexta-feira à noite, na SIC Notícias, Marco António Costa declarou que a saída de Portugal de classificação de ‘lixo’ pela Standard & Poor’s é, acima de tudo, “uma excelente noticia para Portugal e para todos os portugueses”.

 

Foi para isto que todos nós trabalhámos ao longo destes anos”, afirmou o Vice-presidente do PSD destacando que “não haveria um hoje um País a sair de uma situação de classificação de lixo relativamente à sua dívida, se nós não tivéssemos tido sucesso em resgatar Portugal da falência em que estava em 2011 e se não tivéssemos cumprido o Programa de Assistência Económica e Financeira”.

 

Ao contrário do que muitos dizem, para este resultado o PSD contribuiu e muito. “Desde 2013 que felizmente a economia recupera, desde 2013 que o desemprego baixa e cresce o emprego”, relembrou Marco António Costa. E convém lembrar: não haveria as condições que Portugal tem hoje se o “PSD não tivesse feito o seu trabalho e não tivesse projectado o País numa dinâmica de crescimento.”

 

Sobre o recente relatório do FMI sobre Portugal, o Vice-presidente relembrou que um dos alertas evidentes do mesmo é a sustentabilidade da Segurança Social.

 

Há um problema de sustentabilidade da Segurança Social assente em três factores: cada vez há menos ativos a contribuir, cada vez há mais beneficiários e a natalidade e a renovação de gerações não está a acompanhar os ritmos que deveria acompanhar para inverter este sentido”, afirmou.

 

Marco António Costa também relembrou que, infelizmente, “a esquerda por natureza não gosta de enfrentar estas dificuldades e prefere sempre ficar do lado das fotografias simpáticas”.

 

Por fim, o Vice-presidente do PSD referiu também que é mais do que evidente a descaracterização do Bloco de Esquerda e do Partido Comunista Português face ao que existia no passado. “O que estaria hoje o BE e o PCP a dizer se o PSD e o CDS estivessem no Governo e com todas estas greves a acontecerem?”, questionou relembrando as recentes manifestações de vários agentes sociais nacionais.