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O PSD recomendou ao Governo a suspensão da cobrança de portagens na A22 até à conclusão das obras de requalificação da EN-125, e na medida em que essas obras encerrem troços ou produzam constrangimentos na circulação, de acordo com projeto de resolução apresentado. Afinal, esta é uma “questão essencial para a mobilidade dos algarvios”, tal como afirma Cristóvão norte, deputado do PSD.
“Este debate é uma ocasião para avaliar o grau de compromisso dos partidos que apoiam o Governo em relação a esta questão. Relembramos que o Partido Socialista, nas eleições, prometeu a redução imediata de 50%. Está à vista a demagogia”, acusou o social-democrata.
O PCP e o BE, que afirmaram que não aceitariam nada que não fosse a abolição das portagens, “eis que chegam às posições conjuntas e nada disto aparece refletido. Mas fizeram pior. Fizeram uma atualização, no início do ano, de 2% quando a atualização correspondia a 0,84% a nível nacional. Pelo caminho suspenderam as obras na EN 125 durante 7 meses. O motivo? A redução de investimento público.”
Mas se os partidos da esquerda “fracassaram perante os algarvios, o PSD tem uma proposta sensata e razoável. Uma proposta do presente e do futuro.”
Governo desinvestiu no Algarve
Após avanços e retrocessos, e tal como se lê no documento, “as obras em apreço foram novamente suspensas, desta feita por decisão unilateral do Governo, cujo fundamento aduzido consistiu na impossibilidade de compatibilizar as obras com o aumento de tráfego que se verifica durante o verão”.
Esta decisão manteve-se até ao dia 12 de janeiro, apesar de o Governo ter garantido que as obras seriam reiniciadas no final de setembro do ano passado.
A população do Algarve está, assim, a enfrentar vários constrangimentos, pois “é sabido que as estradas municipais ou nacionais confinantes à EN125 não oferecem condições mínimas para que se possam constituir como alternativas, o que impõe ao Governo que tome medidas”.
