“PS não tem desculpa se falhar compromissos”

10 de abril de 2016
PSD

O vice-presidente do PSD Marco António Costa afirmou hoje em Ponte da Barca que o governo de António Costa "não terá desculpa, nem perdão" se não cumprir o Orçamento do Estado para 2016.

"Fazemos votos que isso não aconteça mas se acontecer o doutor António Costa não terá desculpa nem perdão nessa circunstância", afirmou Marco António Costa no discurso de tomada de posse dos dirigentes do PSD naquele concelho do Alto Minho.

O vice-presidente do PSD adiantou que os portugueses poderão "ter de volta uma fatura pesada" caso se confirmem os receios vindos a públicos nos últimos dias relativamente à necessidade de medidas adicionais ao Orçamento do Estado para 2016.

"Quando ouvem dizer que existe um plano B, ou que o senhor Draghi exige um plano B ou que a Comissão Europeia exige um plano B ou que uma qualquer instituição externa ou interna, como o Conselho de Finanças Públicas, apontam riscos na execução orçamental do Orçamento que foi aprovado para 2016 e apontam riscos que podem levar à necessidade de tomada de decisões corretivas do caminho que está a ser seguido, isso só tem um significado: que o aventureirismo que lançaram o país pode ter uma fatura pesada para os portugueses”, alertou

Marco António Costa garantiu que o PSD "não atrapalhou com projetos de alteração ao orçamento, não atrapalhamos procurando remendar o orçamento".

"Nós deixámos que esta maioria de esquerda escolhesse o caminho, explicasse aos portugueses o caminho que queria e nós explicámos aos portugueses que este não era o nosso caminho", frisou, adiantando que o governo e a maioria que o sustenta "terão máxima liberdade e terão máxima responsabilidade nos resultados que decorrerão da aplicação deste Orçamento de Estado".

"Este primeiro-ministro e esta maioria que hoje apoia o governo do PS têm uma grande responsabilidade aos olhos dos portugueses, não podem falhar nos resultados que prometeram relativamente ao futuro (…). Não podem falhar na garantia que têm dado aos portugueses de estabilidade política, não podem falhar nas perspetivas de desenvolvimento económico e social que prometeram aos portugueses. Foram eles que prometeram coisas que nos sabíamos que eram arriscadas fazer agora”, disse.

"O PS tem que conduzir o país sem se despistar", frisou, acusando o Governo PS de "aventureirismo" e de viver dos “rendimentos do trabalho do anterior governo e dos portugueses".