Força Aérea deve ser envolvida no combate aos incêndios

30 de março de 2017
PSD

O Partido Social Democrata “é favorável ao envolvimento dos meios militares no apoio à proteção civil, na prevenção e combate ao flagelo dos incêndios florestais”. Quem o reafirma é Pedro Pimentel, deputado social-democrata, relembrando que esta não é uma vontade “nova, pois foi lançada pelo governo anterior”, sendo uma área fundamental para o interesse do Estado.

Por muito que o atual Governo o queira fazer parecer, esta não é uma matéria nova, nem uma decisão inédita dos Ministérios da Defesa Nacional e da Administração Interna”, afirma o social-democrata. “A utilização dos meios da Força Aérea (FA) estava já prevista e apenas não foi posta em prática porque o anterior governo, apesar de ter vencido as eleições, foi impedido pela geringonça de esquerda de liderar novamente os destinos do País, tal como desejado pelos portugueses”.

Em 2013, aquando do executivo liderado por Pedro Passos Coelho, foi criado o Grupo de Trabalho para os Meios Aéreos em Missões de Interesse Público, cujo objetivo foi estudar o envolvimento da FA na prevenção e no combate os incêndios.

Concluído em 15 de setembro de 2015, o estudo apontou como viável o envolvimento da Força Aérea. De acordo com Pedro Pimentel, o mesmo estudo “deixou um conjunto de recomendações que iam no sentido da FA substituir o operador dos serviços ao nível das missões de proteção civil, emergência e segurança interna e a existência de meios próprios permanentes, constituída por meios pertencentes ao Estado operados pela FA e uma outra sazonal composta por estes meios e por outros a contratar para fazer face aos períodos mais críticos”.

O PSD entende não fazer sentido “a duplicação de meios e o desperdício de recursos públicos”. Neste sentido, “a FA deve ser dotada, tal como previsto, dos meios que lhe permitam ter um papel relevante neste domínio”, diz o deputado. “Esperamos que o Executivo consiga passar das palavras aos atos e que possa ser realmente possível esta cooperação que permitirá rentabilizar os recursos do Estado e melhorar a resposta na prevenção e combate dos incêndios florestais”, acrescenta.