PSD PERGUNTA: que apoio financeiro já foi dado às vítimas de Pedrógão?

17 de agosto de 2017
PSD

Passam hoje dois meses da tragédia de Pedrógão Grande. Da parte do Governo, permanece a inércia, a descoordenação e a desorientação. O Governo acentua uma ausência de resposta preocupante sobre quando os apoios efetivos vão chegar à população.

Passados dois meses da tragédia de Pedrógão Grande, nem um pedido de desculpas o primeiro-ministro teve coragem de dar às populações que tudo perderam.

Para o Partido Social Democrata, é urgente que o Executivo assuma uma postura de transparência e responsabilidade, respondendo às seguintes questões:


  1. Qual é o exato valor dos donativos em dinheiro entregues pelos particulares, nomeadamente através de depósitos ou transferências bancárias e que o Governo terá integrado no Fundo de Apoio?
  2. Qual é o montante destas verbas que já foi entregue às vítimas dos incêndios, a quem e para que fins?
  3. Que apoios, financeiros ou outros, foram prestados aos bombeiros vítimas destes incêndios e às suas famílias?

Há um mês, o PSD dirigiu ao Governo, mais precisamente ao ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, à ministra da Administração Interna e ao ministro do Planeamento e das Infraestruturas, várias questões relativas à aplicação do Fundo de Apoio criado pelo Governo para gerir os donativos dos privados. As respostas tardam em chegar. Apenas o ministro do Planeamento e das Infraestruturas respondeu, para dizer que o assunto não é da sua competência.

Em declarações à Renascença, Teresa Morais, vice-presidente do PSD, afirmou que “é uma obrigação do Governo, por um imperativo de transparência, de rigor e de verdade, dizer qual foi a quantia exata que os portugueses doaram e como é que o dinheiro está a ser utilizado”.

Numa pergunta dirigida ao Governo, a bancada laranja relembra ainda que “os donativos que integram o Fundo de Apoio resultam, em primeira linha, da generosidade do apoio dos portugueses que, desde o primeiro momento, de forma espontânea e altruísta, procuraram, assim, contribuir para atenuar os prejuízos patrimoniais sofridos pelas populações dos concelhos afetados, em muitos casos, com a intenção de ajudar diretamente as corporações de bombeiros”.